terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Currutela, local com grupo de casas, na margen do Rio Madeira

Local, onde se dava campeonato de pesca amadora, todos os anos.

    Corrutela do Teotônio as margens do Rio Madeira/RO, ano 1987. Muitas histórias e vidas cruzaram por estas vielas...


               Momentos  diversos....

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dragas, garimpo, ouro, sangue, suor e lágrimas, um modo de vida.


Dragas belíssimas de dois andares, verdadeiras obras primas, flutuando no rio madeira, vidas e destinos flutuaram junto com elas, nos anos dourados de bamburro/fartura do Rio Madeira.


veja também minha história aqui: http://arvoregenealogicasavanhago.blogspot.com

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Mergulhando no Rio Madeira.

A pesquisa de materiais e outros problemas técnicos só podiam ser resolvidos com o mergulho de até 25 m de profundidade.


Visite-nos nestes endereços abaixo:
http://arvoregenealogicasavanhago.blogspot.com
http://eletricistafredericowestphalen.blogspot.com
http://ivairsavanhagoefamilia.blogspot.com

precisando é só ligar  (55) 9139-0406

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré...

Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
  Estes trilhos de trem, são uma preciosidade histórica, 366 km, de Porto Velho à Guajará Mirim, embrenhados selva adentro, nós os encontramos a (+-), 150 km da capital RO, na beira rio madeira na época, limpamos e cortamos as árvores para aproveitar alguns pedaços de trilhos para chumbar nas poitas.
  Na história os Americanos realizarão uma das epopeias da engenharia mundial para época.
- Um marco do ciclo da borracha/látex.
- Inicio  construção 04 de julho de 1907 à 1912.
- Resultado de acordo firmado entre Brasil-Bolívia da questão do Acre,  mediado pelo diplomata Sr. Barão do Rio Branco.
- Oswaldo Cruz ( o Sanitarista , foi chamado para frear a mortandade de 30 mil vidas, de 50 nações. Em 5 anos.
- Foto ao lado nós, Mário Jorge Savanhago em 1989, - fotos abaixo/construção e inauguração em 1912.
Aqui neste endereço tem mais detalhes :

http://viajeaqui.abril.com.br/materias/estrada-de-ferro-madeira-mamore-ferrovia-do-diabo?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil#2

http://viajeaqui.abril.com.br/materias/estrada-de-ferro-madeira-mamore-ferrovia-do-diabo?utm_source=redesabril_viagem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_ngbrasil#2

     Tentem imaginar estas imagens  a 100 anos atrás, com  a medicina da época, transporte e conhecimento.

https://www.youtube.com/watch?v=V0rBXcagF_A




#PORTO VELHO  100 anos.....Imagens Danna B. Merril, fotógrafo americano e seus registros durante a construção da ferrovia Madeira-Mamoré entre 1909 e 1910 O Município foi criado no dia dois de outubro de 1914, através da Lei nº 757, sancionada por Jonathas de Freitas Pedrosa. Em dezembro do mesmo ano, o governo amazonense nomeou o major do Exército Fernando Guapindaia de Souza como primeiro superintendente (cargo equivalente a prefeito) e este consumou a instalação do Município em 24 de janeiro de 1915. O legislador, deputado estadual Pedro de Alcântara Barcellar, do Partido Republicano do Amazonas, PRA, do município do Humaitá, foi o autor do projeto de lei criando o município. Portanto o município foi desmembrado do município de Humaitá, por obra de um político que tirava votos de uma povoação dividida em duas. Uma, denominada Porto Velho of the Madeira River, controlada pela Madeira-Mamoré, e outra, chamada Porto Velho de Santo Antonio, com povoadores brasileiros, bolivianos e árabes, de um modo geral. A povoação de Porto Velho continuaria a ser apenas isto: uma simples povoação. Foi nesta povoação que o governo do estado do Amazonas criou, um ano antes, uma sub comarca, um termo judiciário anexado à comarca de Humaitá, e estabeleceu seus limites territoriais, que seriam aplicados ao futuro município. Enquanto isso, a ferrovia Madeira-Mamoré, anglo-canadense, dava os contornos urbanos iniciais aos dois lados da povoação, divididos por um cerca (ao longo da atual Avenida Presidente Dutra, antes chamada Avenida Divisória). Ali se limitavam duas sociedades diferentes e convergentes. Mas, ali era começo e fim de dois pensamentos diferentes, o dos norte-americanos, depois ingleses, controladores da ferrovia Madeira-Mamoré, e o dos operadores do primeiro ciclo da borracha, comerciantes e imigrantes urbanos, que fundavam ruas com nomes sugestivos como Beco dos Doidos, Beco do Mijo, Rua do Comércio e Rua da Palha, contrapondo-se às denominações dadas pelos dirigentes da Madeira-Mamoré.FONTE: Francisco Matias - Historiador e analista político</p>Posted by <a href="https://www.facebook.com/porto.velho.3" 

 Imaginem estas duas frentes de serviço feitos totalmente a mão/pá e enxada.



    A 100 anos,  não tinha as retro escavadeiras de hoje, era na pá e na enxada mesmo...

   Uma verdadeira epopeia da engenharia na época, um desperdício de vidas sem igual,  a malária,  febre amarela, as onças, os índios, e intempéries ambiente insalubre, cobravam vidas as dezena por dia. Num total de 30 mil vidas em 5 anos de 50 nações diferentes.
Hoje  maquina abandonada.
Criada sobretudo para garantir nossas fronteiras com a Bolívia, como forma de integração nacional, tinha 366 km de extensão apenas. O que dá quase dez trabalhadores mortos por quilômetro de ferrovia.
Morreram sobretudo acometidos pelas doenças tropicais , como a malária.
  A situação melhorou um pouco quando a empresa norte americana que a construiu mandou chamar Oswaldo Cruz que saneou a região.
  Fico pensando o quanto os direitos dos trabalhadores e os direitos humanos caminharam, avançaram, no decorrer de uma centúria.
  Pois neste decorrer de um século muito mais que 30.000 cidadãos morreram no Brasil, nas lutas sociais, para que estes direitos fossem assegurados.
  Consegue, você que me lê,  imaginar hoje uma obra que apresente em 
cinco anos de construção um saldo de 30.000 mortos na sua construção?
                                          Equipe de engenheiros.
       Primeiro hospital para tentar frear a mortandade do operários, foto por dentro/interna e por fora uma panorâmica do local..
                                          Cemitério da Candelária, aqui estão centenas de trabalhadores da ferrovia.
Índios causavam muitas mortes/matavam em emboscadas os trabalhadores mais avançados, pois inconscientemente já sabiam que  seu mundo/casa de milhares de anos estava para se transformar e  irremediavelmente se acabar. 
   Onde  no passado era selva nativa livre para caçar e viver com seu filhos, hoje é hidrelétrica e fazendas sem fim  criando gado, e cidades e mais cidades. Alguns chamam isso de  progresso.  Eu chamo de burrice mesmo. 
As  retro escavadeiras só seriam inventados 40/50 anos mais tarde.
e os tratores que haviam na época eram mais voltados para a agricultura  veja algumas fotos abaixo:



                                  Esta maquina faria de tudo na selva...
              Estas duas maquinas acima,  fariam sucesso  na selva amazônica